A Microsoft revelará uma atualização dos seus serviços de assinatura Microsoft 365 e Office 365, desta vez sem incluir o Teams, conforme informações divulgadas à Reuters. Esta decisão vem após pressões regulatórias da União Europeia e queixas por parte do Slack.
Esta mudança ocorre depois de a Microsoft concordar em comercializar o Office 365 desvinculado do Microsoft Teams na União Europeia e na Suíça no ano anterior. O Teams havia sido inicialmente adicionado como um complemento ao Office 365 em 2017.
Diversas empresas contestaram que a Microsoft obteve uma vantagem competitiva indevida ao agrupar as duas soluções. A Slack, adquirida pela Salesforce, denunciou essa prática como “ilegal”, argumentando que a Microsoft impunha o Teams aos seus clientes de produtividade de forma coercitiva, ocultando o custo real do serviço de mensagens e vídeo.
Em declaração à Reuters, a Microsoft afirmou que esta desagregação vem em resposta às observações da Comissão Europeia, oferecendo maior flexibilidade a empresas multinacionais que buscam padronizar suas aquisições em diferentes regiões.
A Microsoft assegurou flexibilidade aos clientes atuais, que poderão manter seu pacote atual, incluindo Teams, Office e outros produtos, conforme informado à Reuters. Estes clientes terão a opção de renovar, atualizar ou escolher novos pacotes que se adequem melhor às suas exigências.
Para os novos clientes, a Microsoft estabeleceu preços individuais para o Teams a partir de US$ 5,25 por usuário mensalmente. Adicionalmente, versões do Office sem o Teams serão oferecidas, com preços variando de US$ 7,75 a US$ 54,75, a depender do pacote e funcionalidades inclusas.
Conforme relatado pela Reuters, a Microsoft anunciará oficialmente as novas configurações do Office 365 na próxima segunda-feira. A implementação dessas alterações ainda não havia sido realizada até o momento da reportagem.
